quarta-feira, 27 de maio de 2009

Um beijo para se criar um sonho

É incrível como ainda hoje, na era da razão, onde as pessoas tendem a se tornar céticas com tudo o que acontece, o pensamento de que o amor há de ser pleno e eterno continue tão em alta.

Livros, músicas... parece um turbilhão eterno onde o amor - aquela coisa intransitiva - se torna mais que uma coisa a ser pensada, se torna um dogma, a ser procurado. Buscar a pessoa que lhe complete, e faça se sentir perfeito novamente, preencha seus erros, se torna uma busca para os mais entusiastas, e um sonho, para os pessimitas.

Mas esse é um ponto em que, na minha opinião, fica a grande deficiência das pessoas: elas sempre se concentram na busca do que acreditam ser perfeito, mas não em fazer da imperfeição dos outros sua felicidade.

Esquisito, não?

Bom, muita gente que ler isto aqui vai acabar pensando que eu estou simplesmente querendo alguma atenção, e catalogar tudo como um caso de desabafo abstrato e bem direcionado, mas não é esta a questão, e nem o caso.. é mais metafísica, e um tanto de realismo.

Ah, sim, outros também poderão pensar que é só "mais um" dos textos sobre a odisséia moderna da procura do amor... e é aí que está o ponto: não é. É apenas a opinião - sincera - de alguém que também quer uma boa resposta.

Ou, talvez, não queira.

E você pode se perguntar, "opa, como assim, não queira?", e eu já emendo, sim, talvez não queira: descobrir que algo que fez tanto o sucesso quanto o fracasso de tantas pessoas se resume a uma simples leva de palavras, definido como uma respostazinha fraca e concisa de "x = ..." poderia acabar definitivamente com qualquer resquício da vontade de continuar nessa procura, que, quer você assuma ou não, conduziu ou conduz mais da metade da sua vida.


Ou não. hahaha.


Enfim, que se foda.





4 comentários:

André Lasak disse...

Essa conversa tem assunto pra caber numa Biblioteca de Alexandria... hehehe.

E nunca ninguém entenderá realmente seu significado mais puro.

Abração!

Dé disse...

Primeiro, concordo com nosso amigo André.

Segundo...

Terceiro...

Quarto...

Quinto: Traduz pra mim?

hahahahahahahahaha.....

te amo! S2

Anônimo disse...

Fala Vitor!

Cara, não acho que o seu texto seja pura e simplesmente pessoal como você sugere nele... acho que você falou daquilo que passa na cabeça de todo mundo vez ou outra.

Me lembrou um post do meu blog, inclusive.

Bom passar por aqui, vou tentar aparecer (virtualmente) um pouco mais.

Abraço

Vinicius Giglioli disse...

ão ão ão ão!!!

Seguindo